Wednesday, April 20, 2011

Human Reasoning;

I feel discouraged to post in English. After all, I did post this in my blog already, but I wanted to get some feedback from you guys. So here it is.

Hoje na aula de Inglês, a nossa professora nos deu um texto para ler. Escrito por uma pessoa famosa, a qual o nome me escapa a memória, o texto possuía uma ideia interessante: "Como é bom que nós, humanos, somos dotados de raciocínio, de razão, para que possamos criar desculpas para as mais variadas situações!"
Não consegui entender, realmente, se ele estava sendo sarcástico quanto à essa ideia, mas essa frase me fez pensar por um bom tempo.
Nós, humanos, temos o dom da razão, o dom do raciocínio. Podemos usar nossas experiências, junto com o que sabemos e com o que se é esperado de uma situação, para raciocinarmos de maneiras diferentes e únicas. Usamos nosso raciocínio em muitos aspectos da nossa vida, seja para "prever" uma reação, para mudar o rumo de uma experiência científica, ou até para influenciarmos os ideais e as ideias de uma pessoa.
A questão é: até que ponto podemos confiar no nosso raciocínio? Quando que nossas ideias e experiências mudam nosso raciocínio ao ponto de impedir que nós consigamos realmente ver a situação que está à nossa frente?

O raciocínio humano, a razão humana, está longe de perfeita, está longe de ser impecável. Nosso raciocínio, diferente do nosso instinto, é influenciado pelas pelos nossas ideias, nossos ideais, as nossas experiências e às coisas que nos foram expostas. Influenciada pela nossa predisposição e pelo o que sabemos, o nosso raciocínio se limita ao presente e ao futuro próximo. Tentamos determinar o que parece ser melhor em cada situação baseado nas nossas experiências passadas, no que nos foi informado no presente e os efeitos da nossa escolha no futuro. Não somos seres imparciais. Não importa o quanto tentemos, a nossa imparcialidade será sempre influenciada pelas emoções e pela razão, deixando de ser um pensamento, um julgamento imparcial, mas direcionado ao que parece mais certo.

Será que sempre podemos confiar no nosso raciocínio?
Vejamos um exemplo: suponhamos que Marco é um médico. Um de seus pacientes, Felipe, é um doente terminal, com apenas duas semanas de vida. Felipe está em estado crítico: seus órgãos já não funcionam por eles mesmo e ele está em dor constante. Com um tratamento extra, talvez dê para prolongar a vida de Felipe por mais duas semanas. A família de Felipe decide que a melhor escolha é optar pela eutanásia - acabar com tudo. Embora Marco seja contra a eutanásia, ele entende que Felipe está em dor. Ele entende que é difícil para a família ver Felipe em tanta dor e sofrimento. Ele entende que este é o desejo de Felipe. Aplica a dose de sonífero que, finalmente, faz com que Felipe caia graciosamente nos braços de Morfeu para sempre.

Semanas depois, Marco descobre que a doença terminal de Felipe poderia ser curada por um novo tratamento recentemente descoberto. Se Marco tivesse optado por prolongar a vida de Felipe por mais duas semanas, ele teria sido curado, e poderia viver uma vida feliz sem consequências desse novo tratamento. Porém, a cura foi descoberta uma semana após a morte de Felipe.

É realmente a nossa culpa? Não podemos enxergar além do futuro próximo. Não podemos ver ou prever o que vai ser descoberto nas próximas semanas. Mas, nesse exemplo, a informação que Marco tinha, junto com a dor de Felipe e de sua família, influenciou esse raciocínio: é melhor acabar logo com isso. Melhor acabar com a dor.
Quando perdemos a esperança, o raciocínio entra em seu lugar. O raciocínio, ao contrário da esperança, analisa todas as opções possíveis em um período limitado de tempo. O raciocínio deixa de lado as opções que dependem de sorte, que dependem do tempo; opta por aquilo que tem consequências concretas, que são imagináveis.

Devemos, então, nos despir do raciocínio? Creio que não. Deixar de lado o nosso raciocínio seria deixar de lado nossa mente - aquilo que nos faz humanos. Devemos, porém, não depender apenas do raciocínio para fazermos escolhas. Devemos sempre ter um pouco de esperança no que pode acontecer. Nada impede de que aquilo aconteça.

1 comment:

  1. Entao, o meu parceiro falou ao contrario. Ele disse que o nosso raciocinio e essencial para sobrevivermos. Logico que eu, pensei o oposto. Mas eu acho que interpretei essa questao numa maneira diferente. Mas para sua pergunta, tambem creio que e impossivel so depender no raciocinio, pq nem sempre e sem parcialidade e emocoes. Mas enfim, eu respondi num modo diferente. Disse que eu acreditva num alem, que nao dava para ser entendido com o racicionio. Mas existe mesmo, por exemplo, o amor. Nao podemos confiar somente no nosso pensamento. Existem coisas que nao podemos decifrar somente com a razao,, como os milagres. Ha coisas no mundo que nao podemos entender completamente. Podemos tentar, mas devemos entender que a razao; ou o raciocinio, nao e tudo, e nem sempre e certo.

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